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Janeiras 2011 em Viana do Castelo


Numa iniciativa do Município de Viana do Castelo, nos próximos dias 21 e 22 de Janeiro a tradição de “Cantar as Janeiras” vai voltar este ano a percorrer diversas ruas da cidade.
São várias as Escolas e Associações que vão percorrer e animar o centro histórico de Viana do Castelo.

No dia 21 de Janeiro, por volta das 9h30, 14 grupos de crianças das Escolas Básicas do 1º ciclo da Abelheira, Calvário, Igreja, Cabedelo, Srª das Oliveiras, Carreço, Centro Escolar de Barroselas, Centro Escolar de Lanheses e Nogueira vão concentrar-se na Praça da República para depois partir para o casco histórico, cantando e desejando um Bom Ano a todos.
No dia 22 de Janeiro, por volta das 21h00, 13 grupos de Janeiras (Cantadeiras do Neiva, Grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo, Ronda Típica de Carreço, Grupo Danças e Cantares de Serreleis, Grupo de Danças Casa do Povo de Vila Nova de Anha, Janeiras de Mazarefes – Comissão Senhora das Boas Novas, Escola Música da Associação Cultural Desportiva Nogueirense, Fundação Maestro José Pedro, Escola de Música de Perre, Ronda típica da Meadela, Escola de Folclore de Santa Marta de Portuzelo, Associação Cultural e recreativa de Vila Franca, Associação Desportiva de Chafé), a partir da Praça da República, vão percorrer os núcleos habitacionais da cidade, entoando as suas músicas de boas-vindas aos Novo Ano.

"Cantar as Janeiras é uma tradição latina que remonta à imploração dos romanos ao deus Janos, o deus das portas e das passagens. Era e é no mês de Janeiro que estas se realizam. Um grupo de pessoas amigas, unidas pela mesma causa, fazem-se acompanhar de instrumentos tradicionais musicais, pandeireta, bombo, acordeão, flauta, viola e ferrinhos, cantando quadras populares em tom festivo, de porta em porta, desejando a todos os amigos e vizinhos um feliz ano novo. Este desejo, votos de feliz ano novo, era por vezes retribuído com frutos da época e ou enchidos que eram divididos pelos elementos do grupo no fim da caminhada.
Esta tradição ainda perdura nos dias de hoje, de porta em porta, de instituição em instituição, cantam e desejam um bom ano e esperam que a retribuição já não seja em géneros alimentícios mas em dinheiro, embora não seja essa a tradição."
(Extracto de texto retirado da mostra que se encontra patente nos Antigos Paços do Concelho de Viana do Castelo, onde estão expostos registos de algumas letras, trajes, imagens e música sobre as Janeiras).

MAIS VISUALIZADAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

Trajes tradicionais do concelho de Viana

O Traje de Lavradeira, o Traje de Mordoma, o Traje de Noiva, o Traje de Meia Senhora, Traje de Dó, Traje de Domingar, Traje de Feirar, Traje de Trabalho… são principalmente usados nas diversas festas e romarias que se realizam ao longo do ano, por todo o concelho. É o momento escolhido para se trazer o passado ao presente, vestindo um destes trajes tradicionais.  É durante a realização da Romaria da Senhora d’Agonia que se concentra um maior número de trajes, nomeadamente no Desfile da Mordomia, Cortejo Etnográfico e na Festa do Traje, ocasião para se admirar a beleza e riqueza de todos os detalhes dos tradicionais e coloridos trajes das diferentes freguesias do concelho de Viana do Castelo.  Estes são alguns dos trajes que tive oportunidade de contemplar, durante o Cortejo Histórico-Etnográfico e Desfile de Mordomia das Festas de Viana do Castelo deste ano.

A tradição das “Maias”

Hoje, dia 1 de maio, cumpriu-se uma tradição que ainda se mantém bem viva na cidade de Viana do Castelo, é as varandas dos edifícios da Praça da República aparecerem enfeitadas com as tradicionais “Maias”, ou coroas de flores. A exposição é promovida pela Câmara Municipal e hoje, como em todos os anos, lá estão as “Maias” a embelezar aquela que é considerada a “sala de visitas” de Viana do Castelo. Transcrevo um texto retirado do site da RTAM, que explica o porquê desta tradição das "Maias".  A Maia, chamada, também, "Rainha do Maio", ou "Rosa do Maio", era uma boneca de palha de centeio, em torno da qual havia descantes toda a noite (1.º de Maio); outras vezes, uma menina coroada com flores, que se enfeitava com o vestido branco, jóias, etc., sendo colocada num trono florido, e venerada todo o dia com danças e cantares.  Esta festa, sem dúvida com reminiscências pagãs (celtas-romanas), foi proibida várias vezes (caso de Lisboa onde em 1402, p

Campo de girassóis chama a atenção em Carreço (Viana)

Um extenso campo de girassóis pinta de amarelo a paisagem na Veiga de Carreço (Viana do Castelo), junto à estrada Nacional 13. Para quem passa por ali é difícil ficar indiferente à imensidão de flores que encanta qualquer um. A beleza é tanta que não falta quem pare por alguns minutos para observar os girassóis e aproveite a paisagem como cenário para tirar algumas fotografias.

Mordoma do cartaz da Romaria d’Agonia 2024 escolhida por concurso

Pela primeira vez na história da Romaria d’Agonia a mordoma do cartaz que leva a maior festa popular portuguesa a todo o mundo será selecionada por um júri entre 20 finalistas, todas elas escolhidas entre as concorrentes, abrindo assim espaço para mulheres com idades entre os 18 e os 35 anos participarem. “Qualquer mulher que sinta a nossa Romaria pode concorrer e pode aspirar a ser a mordoma da festa. É uma inovação que introduzimos este ano, pensando em todas as jovens mulheres que alimentam este sonho”, explicou Manuel Vitorino, presidente da VianaFestas, a entidade organizadora das festas da cidade. O novo regulamento para escolha do cartaz da Romaria de Nossa Senhora d’Agonia vai ser implementado este ano e substitui o modelo anterior, de concurso promovido, que estava em vigor desde 2011, e que implicava escolher o conjunto do autor, do cartaz e da mordoma. No formato para a definição do cartaz da Romaria a estrear este ano, o mesmo passa a contemplar três fases, com qualquer mul

Uma exposição a não perder!

Foi inaugurada neste domingo, 21 de abril, a exposição “25 de Abril de 1974, Quinta-feira”. Para celebrar os 50 anos do 25 de Abril, esta exposição reúne fotografias de Alfredo Cunha que fazem parte do livro “25 de Abril de 1974, Quinta-feira”. Assim, pela lente de Alfredo Cunha, o fotógrafo que em Lisboa, nessa quinta-feira, acompanhou de perto o nascimento da liberdade, revive-se alguns dos momentos principais da revolução e pode-se apreciar as imagens mais icónicas de diversos cenários de um acontecimento que mudou o rumo da História de Portugal. Pode visitar a Exposição nos Antigos Paços do Concelho - Praça da República. Horário: Segunda-feira a Sexta-feira: 10:00h - 18:00h Sábado e Domingo: 10:00h - 13:00h • 15:00h - 18:00h A entrada é livre!